Após a decisão dos acionistas da
Eletrobras de reprovar a prorrogação das concessões de seis empresas de
distribuição do grupo, que ficam nas regiões Norte e Nordeste, o
ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse hoje (27) que a
pasta já está comunicando alguns governos estaduais que a Eletrobras
continuará “tocando a concessão de forma precária”.
Com a decisão da Eletrobras na semana
passada, as distribuidoras Companhia Energética do Piauí (Cepisa),
Companhia Energética de Alagoas (Ceal), Companhia de Eletricidade do
Acre (Eletroacre), Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron), Boa Vista
Energia e Amazonas Distribuidora de Energia deverão ser privatizadas até
31 de dezembro de 2017.
“A determinação do presidente [interino
Michel Temer] e a nossa maior preocupação é que a população desses seis
estados não tenham nenhum tipo de prejuízo no fornecimento de energia.
Isso não vai acontecer”, afirmou o ministro, após a posse do novo
presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior.
Segundo o ministro, a gestão das seis
distribuidoras continuará sendo feita pela Eletrobras até o final do ano
que vem: “Agora com a particularidade, separando a questão da
inadimplência das antigas distribuidoras, isso vai possibilitar ela
[Eletrobras] acessar alguns fundos e recursos para que a gente possa
nesse período de aproximadamente um ano e meio, até final de 2107, fazer
os investimentos necessários para poder tocar a operação de
distribuição”.
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